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sexta-feira, 3 de outubro de 2014

O Portugal Fashion e a moda portuguesa


“O Portugal Fashion surgiu em 1995 para ser uma plataforma que permitisse dar visibilidade aos criadores portugueses. Nós sempre fomos conhecidos como um país que confecionava bem, que tem uma indústria bem vista além-fronteiras, por isso é que as grandes marcas se socorriam do nosso país para produzirem os seus produtos. Mas não tínhamos uma marca portuguesa. Era importante criar casamentos entre a indústria [a capacidade produtiva] e os criadores.”

“Em 2000, na primeira vez que [o Portugal Fashion esteve] em Paris, os criadores portugueses fizeram um desfile coletivo. Houve uma dificuldade naquela altura de pôr a moda portuguesa na capital do mundo da moda, porque Portugal não era conhecido como produtor de moda. Passados 14 anos, cada criador tem o seu nome inscrito no calendário, cada criador escolhe o seu espaço, tem a sua marca. A Fátima Lopes já abriu a Semana de Moda de Paris. Há 14 anos isso era impensável. O Felipe Oliveira Batista [estilista], por exemplo, é hoje diretor criativo da Lacoste. E é português. Sem dúvida que, para isso, contribuiu muito este trabalho árduo, resiliente e persistente de projeção da moda portuguesa.”

“Sem os criadores e sem a indústria têxtil não existe o Portugal Fashion. O que pretendemos é ajudar um setor português que já passou por muitas dificuldades mas que hoje se reinventou. Hoje há moda portuguesa.”

“Nós vemos artistas portugueses, escultores portugueses e futebolistas portugueses a vencer além-fronteiras. Temos muito hoje por onde ir beber.”

“O Portugal Fashion não quer entrar em todas as semanas de moda. Só naquelas que entende que podem contribuir para a projeção da moda portuguesa. Já estivemos em Nova Iorque, Istambul, Madrid e Barcelona. Paris foi a única semana da moda que nunca deixámos de fazer. Estivemos em Londres porque é um local de crescimento de novas tendências, de novas formas de pensar, é um alvo forte de criação. Viena é um mercado emergente, é um mundo novo com muitas oportunidades e muito por explorar. A Europa será sempre o nosso mercado natural, porque fala a nossa linguagem, mas equacionamos outros mercados.

Rafael Rocha, diretor de comunicação da Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE), “Observador”, 02-10-2014 :: Conteúdo integral: http://bit.ly/1BCE9P4

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