Ansião, uma pequena vila de um município com o mesmo nome, no distrito de Leiria, zona centro de Portugal, vai ter um museu da indústria têxtil e deverá assistir ao relançamento da indústria têxtil, na freguesia de Avelar, com a reestruturação das empresas Pivot, Fareleiros, Fiar e Finistex, que estavam a caminho da falência e que mudaram de mãos, tendo sido adquiridas pelo empresário Francisco Batista, numa operação aprovada em Dezembro último pela assembleia de credores. O objetivo é criar uma alfaiataria industrial, focada na exportação, que já está em funcionamento, com metas de crescimento até 2017.
Se os acordos forem
cumpridos e se tudo correr bem, estamos perante mais uma boa notícia do setor
têxtil português que, neste caso, significa o seu renascimento numa terra que
já empregou cerca de mil pessoas. Segundo a agência de notícias Lusa, nesta
terça-feira, o Município de Ansião assinou um acordo com a têxtil Avelmod –
empresa que adquiriu quatro unidades têxteis na freguesia de Avelar, evitando a
sua liquidação e salvando do desemprego 112 pessoas –, tendo em vista a criação
do Museu da Indústria Têxtil. O protocolo para a instalação do museu na vila de
Avelar lembra a "importância económica, social e cultural que a indústria
têxtil" tem na freguesia desde o século passado, atividade que vai ter um
"novo fôlego" com a reestruturação e relançamento das empresas
têxteis adquiridas pela Avelmod, através da criação de 200 postos de trabalho
no horizonte de três anos.
No âmbito do acordo, o
Município de Ansião, onde vivem 13 mil pessoas, vai adquirir um imóvel à
Avelmod – Têxtil SA, pelo valor de quase 72 mil euros, responsabilizando-se a
empresa por contribuir para o acervo museológico. O protocolo obriga a empresa
a transferir a sua sede social de Tábua (distrito de Coimbra) para Ansião. O
futuro Museu da Indústria Têxtil de Ansião vai incluir um ateliê de confeção
personalizada orientado para a exposição e venda de produtos têxteis fabricados
na terra.
O empresário Francisco
Batista, que lidera outras unidades fabris na região Centro e em Cabo Verde,
afirmou que, neste momento, Avelmod – Têxtil SA, com capacidade para a confeção
de cinco mil fatos de homem por mês e que "trabalha para as maiores marcas
a nível mundial", emprega 95 pessoas, prevendo-se, em Maio, que venha a
empregar mais 22 trabalhadores numa unidade que quer que seja uma alfaiataria
industrial. Em curso está, também, a instalação da Avelfabrics, que deverá
entrar em funcionamento em Setembro, para agregar tecelagem, acabamentos e
tinturaria (que eram da responsabilidade da Fareleiros, Finistex e Fiar,
respetivamente). Fonte:
http://bit.ly/1jzPKbN.
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