A confecção de tapetes de
rua é uma magnífica manifestação de arte popular, que podemos observar, por exemplo, em eventos religiosos católicos. Por cima dos tapetes
passam as procissões, seguidas pelas pessoas que participam com fervor.
Os tapetes podem ser
feitos com diversos tipos de materiais, como serragem colorida, borras de café,
farinha, areia e alguns pequenos acessórios, como tampinhas de garrafas, flores
e folhas. Munidas destes materiais e moldes das imagens a criar, as pessoas
montam o tapete de rua com grande arte, com dizeres e figuras relativas ao
evento. Foi assim nas festas de Santo António, na freguesia do Louro, município
de Vila Nova de Famalicão, no último domingo, 15 de junho.
Resíduos de poliéster
resultantes do fabrico de botões foram reaproveitados na montagem da figura de
Santo António num dos tapetes que ornamentaram a grande festa popular e
religiosa. Os materiais foram cedidos pela Fábrica de Botões Louropel, “em mais
um exemplo do envolvimento da empresa com a comunidade envolvente e de promoção
de comportamentos ambientais positivos, neste caso através da reutilização do poliéster”, segundo
explicou o seu administrador Avelino Rego.
Os restos do poliéster
deram origem a uma material granulado, que, por sua vez, foi tingido nas cores
pretendidas pelas pessoas responsáveis pela confecção do tapete. E assim foi
criada a imagem de Santo António pregando aos peixes, que a imagem documenta.
Até as águas do mar, com os peixes saltando, foram recriadas. Um trabalho
exímio de arte popular!...
Nenhum comentário:
Postar um comentário